Arquitetura de Business Intelligence
Na arquitetura tradicional de BI começamos com o Data Manager, que representa o mecanismo de qualidade, para o controle dos dados da nossa empresa. Sobre estes dados aplicamos o processo de ETL (extraction, transformation and load) que consiste na extração dos nossos dados da sua fonte de origem, a transformação deles na Stage Area para limpar e tratá-los, e por último fazer a carga no Data Warehouse (repositório central de dados).
O próximo passo é o OLAP que seria nossa base multidimensional, um sistema que armazena nossos dados com acesso mais fácil, de forma analítica e rápida, para poder extrair os dados é fazer nossos relatórios, ou utilizá-los no Power BI.
Existem casos onde não são necessárias as etapas de Stage Area ou de OLAP, por que o volume de dados pode ser menor ou estar mais estruturado.
Dentro das bases multidimensionais podemos encontrar uma em formato de floco de neve (snowflake) ou em formato de estrela (star schema), ambos com uma tabela fato sobre a qual surgem as relações com as tabelas dimensões. Esta tabela fato é a que mais cresce, composta de chaves e métricas, é a tabela de associações para relacionar com as demais descrevendo os fatos ocorridos. As tabelas de dimensões qualificam estes dados.
Arquitetura do Power BI
O Power BI é uma ferramenta analítica onde conseguimos obter insights e compartilhar informações, mais além de ser uma plataforma de visualizações ele contempla todos os processos explicados.
Power BI surgiu do Excel, e está composto por três elementos que fazem o seu desenvolvimento: Power Query, Power Pivot e Power View. O Power Query (ou Editor de Consultas) é um suplemento gratuito para extrair, transformar e carregar dados de diversas fontes. O Power Pivot é uma tecnologia que permite criar modelos de dados, estabelecer relações entre tabelas e criar cálculos, guardando tudo em um modelo tabular. Por último, o Power View permite a criação de relatórios e dashboards que garantem uma experiência interativa ao usuário.